Evento discute transporte pelos rios do Maranhão

A utilização das vias aquaviárias no Maranhão foi tema do seminário “Hidrovias do Maranhão – Potencialidades no Transporte de Cargas e Passageiros”, promovido pela Agência de Desenvolvimento Sustentável do Corredor Centro Norte, Adecon, realizado nesta terça-feira, 1º de fevereiro, no auditório da Fiema com participação do diretor da Agência Nacional de Transporte Aquático, Antaq,  Adalberto Tokaski; da Empresa de Administração Portuária no Maranhão, Ted Lago, e várias autoridades do setor.

O objetivo do evento foi apresentar um documento contendo um estudo sobre o objetivo de demanda para atrair investimentos. Para Takaski, neste primeiro momento deverá haver a convocação de empresários do Norte com experiência acumulada neste tipo de transporte.

O diretor da Agência Nacional de Transporte Aquaviário, Adalberto Tokaski, fez um comparativo sobre custo de transporte de cargas no estado pelo sistema rodoviário com a utilização da navegação pelos rios das bacias maranhenses.

Segundo Tokaski, o estado do Maranhão apresenta condições ideais para exploração da modalidade de transporte com baixo custo e baixíssimo impacto ambiental. Ele citou as vantagens do modelo aquaviário como modalidade de reduzida poluição gerada na atividade.

“Aqui tem potencialmente alguns milhares de quilômetros que podem ser navegados com uma navegação estruturada. O que está sendo discutido aqui, é do Maranhão aproveitar o seu potencial de rios caudalosos para trazer uma navegação forte”, afirmou o presidente da Antaq que aponta a grande economia nos custos da modalidade do transporte.

Segundo o presidente da Antaq, a participação do governo é fundamental para a realização de um grande estudo de demandas nas principais bacias e seu potencial para o transporte aquaviário, Tokaski aponta grandes vantagens para pequenos e médios produtores agrícolas.

Para o ex-governador José Reinaldo Tavares “há toda uma conjuntura favorável, não para transportar grandes cargas, mas para o dia a dia das cidades do interior do Maranhão”.  Segundo Tavares “o Brasil pensa que deve gasta em entradas. Com a mudança climática esse assunto vai voltar muito forte e por isso a felicidade de estarmos tratando desses assuntos aqui”.

Fonte da notícia: Adecon

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